A justiça do homem é trapo de imundícia
Podemos ver nas escrituras, que quando Deus ordenou a Jonas pregar a palavra na cidade de Nínive ele considerou os atos pecaminosos dos habitantes daquela cidade e formulou um tribunal na sua mente onde ele se fez juiz, delegado e carcereiro, condenando a causa, de que aquelas pessoas não tinham condições de receberem Deus, não aceitariam, e possivelmente também poderiam matá-lo, pelos fatos ocorridos com os antigos profetas, onde o povo matava-os e colocava os ossos na entrada da Cidade. Só Deus tem a visão ampla do interior de cada um, só Ele sabe qual coração vai se inclinar ou não para Ele, pois Ele é onisciente, onipotente e onipresente, não cabe a nós julgar e efetuar decretos sobre a vida de ninguém, nosso dever é obedecer.
Cuidado com o temperamento
Por ter um temperamento ativo, explosivo e impulsivo, Jonas foi embora para outro local, não aceitando a ordenança do Senhor. O seu julgamento que estava interno, se fez externo quando ele desobedeceu e foi para outra cidade. Não posso impedir que satanás entre na minha mente com suas vilezas e mentiras, mas matar ele na minha mente, negar ele no meu interior para que aquilo não se transforme numa atitude pecaminosa, eu posso, com oração de batalha espiritual e citando a Palavra como Jesus fez no deserto quando foi tentado. Jesus já venceu na cruz o julgamento e a justiça própria.
A espada penetra quando a rebelião aparece
Quando algum propósito do Senhor tem que se cumprir, e a gente se endurece, Deus providencia uma situação, uma provação ou correção para que a gente se incline para Ele, se humilhe, se arrependa e faça o que Ele está mandando. Temos que clamar ao Senhor para equilibrar o nosso temperamento, pois muitas das vezes, qualquer contrariedade de algo que nós formulamos e criamos expectativas, a gente explode e não aceita a vontade divina ou o trabalhar divino em nós. Tem gente que prefere morrer do que ver o sucesso de Deus, prefere morrer do que se humilhar, por causa do tamanho orgulho que carrega e preserva.
