Em Lucas 10:25-37 Jesus conta uma parábola onde um homem que foi assaltado, levaram tudo que ele tinha e o feriram. Um sacerdote passou por ele e não fez nada, e da mesma forma fez um levita, mas ao passar um samaritano, se compadeceu daquele homem e o ajudou
O “próximo” é quem está necessitado da salvação, libertação e restauração . O “bom samaritano” é o Espírito Santo, é Cristo, que usa pessoas humildes e que se renderam a Deus para fluir o Espírito e beneficiar os necessitados. Se um membro do Corpo de Cristo tem humildade e nega-se a si mesmo, vai fluir o Espírito Santo por meio dele para suprir as necessidades das pessoas que estão precisando da ajuda divina. O Espírito usa membros do Corpo que se submetem ao Cabeça, que é Jesus, para fazer essa obra.
O levita e o sacerdote, quando engolfados na religião e no legalismo, não amam ninguém, nem a Deus e nem ao próximo, passando de largo pelas pessoas que estão necessitadas e sofrendo, precisando daquilo que eles têm, pois suas almas estão sob o governo egocêntrico. Quem é governado pelo ego não consegue amar nem ajuda o próximo, não libera o amor de Deus para beneficiar os necessitados. Os religiosos se preocupam em receber aplausos, reconhecimento, elogios na igreja, querem mostrar que sabem muitas coisas, mas não sabem liberar o Espírito. Se não liberamos o Espírito, somos inúteis pra Deus, mesmo que estejamos salvos e garantidos na eternidade.
Nós não fazemos a obra, só cooperamos com Cristo. Nós somos vasos, o bom samaritano é Cristo, é Ele quem faz todas as coisas.
O meu “próximo” não necessariamente está perto de mim, mas é aquele carente de um suprimento divino.
Ninguém deve descer de Jerusalém (um lugar de adoração, centro da vida divina, intensa presença de Deus) para Jericó (considerado um lugar de pecadores), se não for para levar a vida divina a alguém.
O bom samaritano hoje são os novos na fé, que estão sensíveis pra Deus, que acodem os necessitados e levam salvação para as almas. Enquanto a pessoa é nova, ela tem piedade, se compadece dos necessitados, depois que conhecemos a Palavra, nos ensoberbecemos e ficamos engessados pela religião. Quanto mais conhecemos a Palavra, mais servos deveríamos ser, mas o que acontece é o contrário.